Esquadrão abriu o placar em jogo difícil, mas levou a virada e terá que decidir a sua vida na Libertadores em dois jogos como visitante
O Grupo F da Libertadores 2025 tem se mostrado ainda mais complicado do que parecia ao término da 1ª rodada. O Nacional, considerado o time mais frágil da chave, teve evolução nítida. E da mesma forma que marcou três gols contra o Internacional dentro do Beira-Rio, superou o Bahia com seus potentes contra-ataques dentro da Fonte Nova. O Esquadrão se desorganizou muito na 2ª etapa.
O Bahia foi uma equipe até sofrer o empate e mudou completamente depois disso. Vencia o jogo e era melhor que os uruguaios até os 11 minutos do tempo complementar. Entrou em parafuso depois disso e se expôs completamente. Se Villalba já era perigoso com os devidos cuidados de transição defensiva, atropelou os anfitriões sem eles. Morales, Nico López e Millan marcaram para os visitantes.
O Bahia torce agora por um empate ou por uma vitória do Atletico Nacional contra o Internacional, amanhã, para manter-se líder do grupo. Terá que encarar os dois adversários na condição de visitante nas duas rodadas derradeiras da chave.
Escalações
Ainda sem um lateral-direito de ofício, Rogério Ceni manteve Erick na função. Na frente, Cauly foi novamente o escolhido para partir do lado direito e Willian José o centroavante. Ademir e Lucho Rodriguez começaram no banco. O técnico Pablo Peirano escalou quase a mesma equipe que empatou com o Internacional. A diferença foi Morales na ala-direita. O esquema foi o 5-4-1.
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Como Bahia e Nacional iniciaram o duelo válido pela 4ª rodada do F da Libertadores 2025 — Foto: Rodrigo Coutinho
O jogo
Apesar da chance mais clara de gol ter sido do Nacional, o Bahia não fez um 1º tempo ruim na Fonte Nova. Mesmo diante de uma defesa compacta e fechada, achou algumas soluções que poderiam ter terminado em bola na rede. É verdade também que não conseguiu neutralizar a principal arma do Nacional.
Os contragolpes pela direita, com Villalba, principalmente após desarmes do agressivo ala Morales, foram a melhor forma de causar danos ao Bahia. Não fosse pela ótima defesa de Marcos Felipe e a imprecisão de Nico López, os Albos teriam largado na frente no placar. Boggio também ofereceu apoios interessantes por dentro nessas transições.
Mas as possibilidades para marcar não foram só do Nacional. O Bahia conseguiu trabalhar alguns passes nas costas da última linha de defesa adversária. Os uruguaios marcavam atrás, mas os defensores grudavam na linha de meio-campo para inibir os espaços entre as linhas. Automaticamente ofereciam lacunas importantes nas costas. O Internacional já havia explorado isso.
Caio Alexandre para Erick Pulga. Everton Ribeiro para o ponta-esquerda do Esquadrão. Ramos Mingo para Jean Lucas. Cauly para Erick. Essas foram algumas das combinações buscando profundidade que não tiveram boas definições. O goleiro Mejia saiu bem do gol em uma delas. Erick Pulga se precipitou duas vezes.
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Bahia x Nacional Everton Ribeiro — Foto: Jhony Pinho/AGIF